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Jovem de 22 anos desiste da eutanásia em cima da hora; entenda

No Brasil, a morte assistida ainda é ilegal. Já na Europa, há grande discussão sobre o temaReprodução

A holandesa Romy, de 22 anos, que lutava há uma década contra traumas infantis, transtorno alimentar e depressão, desistiu de realizar sua eutanásia no dia marcado, 19 de junho de 2023. A jovem havia optado pelo procedimento em razão da baixa qualidade de vida, mas recuou após questionamentos feitos pelos médicos momentos antes.

Romy havia iniciado o pedido formal de eutanásia no Centro Euthanasia Expertise aos 18 anos, obtendo a permissão após quatro anos de avaliação.

Segundo a legislação holandesa, a eutanásia é permitida desde 2002 para casos em que o sofrimento físico ou psicológico do paciente é considerado insuportável e sem perspectiva de melhora.

No dia marcado para o procedimento, Romy foi questionada pelos médicos sobre sua decisão e, diante disso, resolveu entrar em contato com familiares, cancelando a realização da eutanásia.

O caso reacendeu debates sobre o tema na Holanda e em outros países. “Minha vida não é uma vida, é principalmente sobrevivência”, afirmou Romy.

O caso também repercutiu no Reino Unido, onde parlamentares debatem a legalização da morte assistida para pacientes com doenças terminais. Atualmente, o país proíbe a prática, mas movimentos pela sua aprovação vêm ganhando força desde 2015.

Tema repercute na Europa

O tema continua a gerar controvérsia em vários países da Europa, com defensores argumentando pelo direito à morte digna e indolor, enquanto críticos apontam questões éticas e morais.

Além da Holanda, países como Bélgica e Espanha possuem legislações que permitem tanto a eutanásia quanto o suicídio assistido.

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